quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Simplesmente, Pompeuzinho


Pompeuzinho.

Pompeu Vasconcelos ou, simplesmente, Pompeuzinho, foi-me um grande amigo. Semanalmente, em seu escritório da Ego, tínhamos o hábito de nos reunir para um café com pão à tarde, quando conversávamos sobre diversas amenidades e, de quebra, ainda mangávamos do povo que lá trabalhava.

Com o bom humor da sua farta inteligência, conquistava todo mundo! A sua competência advinha da sua vocação para o sucesso. Enquanto médico, fez da medicina o seu sacerdócio. Enquanto empresário, foi um Midas nos negócios da sua empresa.

Tinha o dom de se comunicar tão facilmente, chega, certa vez, me contou três novidades no intervalo de um sinal de trânsito, emparelhado, entre o abrir do vermelho pro verde.

Outra vez, quando estimei um imóvel dele em 80 mil, lá no Cumbuco, ele me convenceu que valia 120 mil e alguma coisa, para logo em seguida me dizer que não daria por ele nem 20! Era um gozador.

Numa das nossas últimas conversas, pediu-me para eu arranjar um emprego para alguém dele, já ditando qual a avolumada quantia salarial. Respondi: - Amigo, se eu souber da disponibilidade de um emprego com um salário desse, tenha a certeza, ele será é meu! - Rimos.

Ter sido amigo do Pompeuzim, para mim, é mesmo que ter tirado um diploma de ser feliz.

Um comentário:

  1. Poeta,

    Lindo comentário, não conheci a personagem, mas ele deve estar feliz, onde estiver, depois dessa homenagem... Um abraço

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