terça-feira, 17 de abril de 2012

Lolô

Lourenço Macêdo Gurgel de Oliveira, o Lolô, me foi um dos grandes amigos na juventude. Na década de 1970, éramos da turma do Círculo Militar e, por dois anos, fomos da mesma classe no colégio. Durante essa época, também, fizemos parte da primeira equipe de cronometragem de competições automobilísticas do Ceará: a Equipe Integral de Cronometragem.

Lolô.

Nos finais de semana, era tiro e queda: fazíamos a base nas mesinhas da Beira Mar, para irmos às tertúlias e termos coragem de tirar as meninas de família pra dançar. Mais tarde, seguíamos ao Patinação Clube ou à Praia do Futuro, onde trilhávamos pelas barracas de uma ponta à outra. 

Passamos algum tempo sem nos vermos. Reencontramo-nos no Campus do Pici, numa peleja de futebol de campo dos Jogos Universitários. Ele defendendo a Engenharia de Pesca e eu a Arquitetura. Acho que foi a última vez que nos vimos. Prematuramente, vítima de desastre automobilístico, Lolô partiu no início dos anos 1980. 

São muitas histórias pra contar sobre o Lolô. Depois eu conto mais. 

(Foto: Acervo Paulo Teixeira)

2 comentários:

  1. Prezado Totonho
    P A R A B É N S ! ! ! ! ! ! ! !

    Excelente reportagem. você agora trouxe de volta emoções fortes através de ações de amizade, atenção e respeito.
    Grande LOLÔ, como dizia o velho Fernando, o Lera e o Pinto, amigos para sempre.,
    Lembro das brincadeiras dele no círculo militar. Jogava muito basquete, tinha um futuro muito grande.
    Lembro-me das vezes que dizia: "Vamos Cariré, vamos rapaz, desenrola, . . . ", na época das cronometragens no kart e no aeroporto.
    Lembro das brincadeiras da sala do Maurílio e do Welligton, sempre alegre e comunicativo.
    Abraços Lolô, com respeito, estima e carinho.
    Do seu amigo Eriberto (vulgo cariré, como você me chamava)

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  2. Valeu totonho, esse caba era dez,o maior cabeceador dos rachas de campo inteiro do cmf, ganhava do netinho no impulso e tempo de bola, é muita falta mesmo...

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