domingo, 13 de maio de 2012

Dia das mães

Certa vez, eu pensei que a vida se fez mãe para nos tornarmos irmãos. Acho que assim seja o princípio da fraternidade. 

Falando em mãe, eu, graças à Deus, me considero um afortunado por ter tido as seguintes:

Marluce


Minha mãe, sem jamais perder a doçura, foi a mulher mais forte e resoluta que conheci até hoje. Apaixonada pelo papai, construiu uma família fundamentada nos princípios do bem. Quando ficou viúva, assumiu também a função de pai. Ela se foi, mas sinto constantemente a presença dela, viva ao meu lado. Quanta saudade da Dona Marluce...

Maria

Chamava-se Maria a minha segunda mãe. Foi quem me batizou nas águas do Mucuripe, onde me banhou quando eu tinha apenas dois meses de nascido. Por causa do sal da mar, escapelei todo. Desde aí sou afilhado dos verdes mares bravios das águas desse meu Ceará. Quando me pergunto o que é ser uma pessoa boa, dedicada e inteligente, eu respondo, cá com meus botões: É ser Maria. 

Marianna

Vovó era o que alguém poderia desejar como avó perfeita. Italiana, de Tortora, cidade calabresa onde nasceu, casou com meu avô Miguel para em seguida virem, a convite do meu bisavô Giuseppe, morar no Brasil. Vovó Marianna, embora bastante reservada, era um amor de mulher. 

Dinha

A Dinha era a minha "avó preta". Morava com vovô Miguel e vovó Mariana. Era ama da minha mãe e quando eu fazia alguma danação, ela me perguntava: - “Vem cá, menino, tu aprendeu isso na escola, foi?” 

Quatro mulheres que me orgulho de tê-las como mães!

(Fotos: Acervo Totonho Laprovitera)

2 comentários:

  1. Valeu Poeta, uma linda homenagem. Voce foi e será sempre um privilegiado pela criatura que É.... Um abraço

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  2. Chico,

    Perfeito! Me deu uma saudade danada...Sem esquecer que vc tem uma outra mãe, que está entre nós...A Quinha, com quem vc aprendeu que levar queda de motoca...Bjs!

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