sábado, 10 de novembro de 2012

Carnaval em Fortaleza


Nos anos 60, nos bailes carnavalescos, era muito comum a organização de blocos por casais, famílias e grupos de amigos.

Os foliões Elias Forte, Gustavinho Silva e Gutinho Benevides.

Nos anos 60, embalados pelas tradicionais marchinhas, de melodias simples e alegres, com letras fáceis, os carnavais aconteciam nas ruas e nos clubes, celebrados por blocos e cordões espalhados por tudo quanto era lugar, em Fortaleza.

Lembro das festas nos clubes elegantes da cidade e dos corsos, na Avenida Dom Manuel e na Duque de Caxias. E a agenda era assim:

- Sábado de Aleluia, baile do Carnaval da Saudade, no Náutico Atlético Cearense;
- Sexta-feira Gorda, à noite, no Iate Clube de Fortaleza (Baile do Havaí);
- Sábado, corso à tarde e, à noite, baile no Clube Líbano Brasileiro;
- Domingo, no Sport Club Maguari, Clube Líbano Brasileiro e Náutico Atlético Cearense;
- Segunda, corso à tarde e, à noite, baile no Ceará Country Club;
- Terça-feira, corso à tarde e, à noite, baile no Náutico Atlético Cearense, com direito à encerramento na praia, ao amanhecer, com banho de mar, acompanhado da orquestra; 
- Quarta-feira de Cinzas, dia de se curtir a ressaca.

Para quem sobrasse fôlego, ainda tinha a festa dos garçons, em Maranguape, no Sábado seguinte!

Pois é, já no final dos anos 70, o carnaval fortalezense foi perdendo força até a cidade tornar-se o paraíso daqueles que não curtem o período momino, trocando-o por dias de repouso.

(Foto: Acervo Augusto César Benevides)

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