quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Bolsa-Arte


Quando cursava Arquitetura, na Universidade Federal do Ceará, lá pelo final dos anos 1970 e início dos 1980, durante quatro anos eu participei do Bolsa-Trabalho-Arte, Artes Plásticas, da Funarte. Naquele tempo, lembro de dois coordenadores do programa: Ricardo Bezerra e Hélio Rola.

Com Ricardo, desenvolvemos pesquisas culturais e discutimos as nossas produções pessoais. Ensaiamos experiências com a turma da música e das artes cênicas. Foi uma preciosa fase de busca de conhecimento e conteúdo para as nossas expressões artísticas.

Com Hélio, em grupo, executamos diversos murais pelos domínios da Universidade. Em especial, cito três: A Evolução da Espécie, A Via Láctea e a Primeira Planta da Cidade de Fortaleza. Primeiro realizávamos o projeto, discutindo exaustivamente seus aspectos. Depois de desenhado o plano, seguíamos para o campo e pintávamos com a acriançada alegria daqueles que fazem o que gostam. Ainda, nos era permitido improvisarmos, desde que tivéssemos a aquiescência dos demais, é claro.

A Bolsa-Arte me significou um experimento coletivo sem igual e até arrisco em dizer que foi um programa inspirador de vários movimentos de arte na rua, em Fortaleza, a partir de sua performance pelo Campus do Benfica.

(Foto: Google)

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