quarta-feira, 13 de maio de 2015

Paróquia da Paz

Padre Amarílio, da Paróquia Nossa Senhora da Paz.

Na primeira metade dos anos 70, a grande maioria da mocidade fortalezense da Aldeota e do Meireles se encontrava na Paróquia Nossa Senhora da Paz, aos domingos, no horário da missa das sete, mas, do lado de fora. De lá, a programação prosseguia no roteiro de ir ao cinema (no São Luiz, Diogo, Fortaleza, Art, Nova Metrópole, Ventura, Gazeta etc.), para depois merendar em alguma lanchonete da moda (na Bembom ou Top’s, por exemplo).

Pois é, era um desfile danado na rua Visconde de Mauá. Lembro das turmas se formando em torno dos assuntos de encerramento da semana. Bem em frente ao templo religioso, as casas tinham muros baixos que se transformavam em uma verdadeira arquibancada. 

Os rapazes fumando cigarros e as perfumadas moças mascando chicletes, com charme passeavam pra cima e pra baixo pelas calçadas, na maior paquera. Pense num burburinho! 

Agora, refletindo, acho que esse dominical programa da Paróquia da Paz era fruto da nossa rica cultura das nordestinas e interioranas quermesses religiosas. Ora, se era...

(Foto: Acervo Totonho Laprovitera)

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