sábado, 3 de outubro de 2015

Vendo alma


Era tarde da noite, quando Sitônio da Parangaba passou na calçada rente ao muro do cemitério do bairro e levou o maior susto do mundo, ao escutar do outro lado:

- Hum, hum, hum! 

Aí, ele parou, rezou um Pai-Nosso, fez o sinal da cruz, criou coragem e perguntou: 

- Do que é que essa pobre alma necessita?! 

E a voz respondeu: 

- Papel higiênico!

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