sexta-feira, 31 de março de 2017

Celeste


CELESTE
(Totonho Laprovitera)

Em riba do horizonte eu risco
o refúgio de luas e sóis
Na vista do tempo me arrisco
nos signos dos meus arrebóis 

De dia, 
a linha do meu olhar afia
Avia 
na sangria da minha poesia 

De noite,
Três Marias faíscam em açoite
Pernoite,
não me cansa qualquer tresnoite 

Celeste,
de azul pinto o céu do meu agreste
Do leste, viajo,
galopo no voo da brisa nordeste

(Foto: Totonho Laprovitera)

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