sexta-feira, 30 de março de 2018

Zepelim em Fortaleza


Quando ele passava, alvoroçava a população e os assombrados diziam que era o fim do mundo! 

Na verdade, o Zepelim era um Blimp, dirigível de menor porte, inflado com o inflamável gás hidrogênio. 

Pois é, de 1944, a foto acima mostra o dirigível K-84 decolando do Pici Field, na provinciana Fortaleza, para a sua primeira travessia transatlântica, na Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 29 de março de 2018

terça-feira, 27 de março de 2018

Músicos, música


Na foto, da esquerda pra direita, Arismar do Espírito Santo, Cainã Cavalcante e Hermeto Paschoal. 

Como falar desses virtuosos músicos, se as suas linguagens transcendem o universo das palavras? Ora, simplesmente, digamos apenas que eles, em melodia, harmonia, ritmo e sentimento, são música. 

(Foto: Arquivo Ronaldo Cavalcante)

sábado, 24 de março de 2018

sexta-feira, 23 de março de 2018

Papacu, cupapá...


Na inocência dos anos 60, em ritmo de valsa, essa graça era comum: 

- Papacu, cupapá, papacu, cupapá... – cantava o gaiato. 
- Vira o disco, maestro! – dizia o combinado. 
- Cupapá, papacu, cupapá, papacu... – emendava o gaiato. 

Hoje em dia, certamente, essa simples brincadeira teria um outro sentido e não seria entendida como uma pura e ingênua pilhéria, mas sim, como incitação ou apologia a sabe-se lá ao que, né?

quarta-feira, 21 de março de 2018

domingo, 18 de março de 2018

Cogitando na fianga


Com o pé na parede, cá no balanço em minha velha rede, quase cochilando, eu penso: O ser humano é tão prepotente, chega quando fala mal dele mesmo ele se exclui, como agora eu fiz.

sábado, 17 de março de 2018

quarta-feira, 14 de março de 2018

Deus me fez artista


DEUS ME FEZ ARTISTA 
(Totonho Laprovitera)

Desenhando a minha vida
e pintando os sonhos meus, 
em dia de criação, 
Deus me fez artista 

Traçou a minha voz, 
minha vista afinou
O meu gesto apurou, 
ideou meus pensamentos 

Ilustrou a minha história, 
escreveu o meu destino 
Inspirou-me de amor, 
me enviou para este mundo 

Deu-me olhos pra falar,
ouvidos para calar
Mãos pra enxergar,
deu-me boca pra calar

Do nada gerou o tudo 
e me deu pra eu viver:
Coração para pensar,
cabeça para amar! 

(Foto: Rogério Lima)

terça-feira, 13 de março de 2018

segunda-feira, 12 de março de 2018

O Brasil que eu quero


"Sou Totonho Laprovitera, de Fortaleza, Ceará. Da Praia de Iracema, digo: eu quero para o Brasil um futuro onde a cultura da boa qualidade de vida nos desenhe, pinte, escreva, dance e cante na grande arte de nos fazer felizes!"

domingo, 11 de março de 2018

Raparigueiro


O raparigueiro não resiste a um rabo-de-saia e vive caçando mulheres da difícil vida fácil. Basta ver uma delas, que já se assanha todo. 

Cá pra nós, raparigueiro tem de todo tipo, mas geralmente ele é bem casado, bastante religioso, muito trabalhador e adora bancar os luxos da esposa. 

Sobre o comportamento de um certo raparigueiro, o professor Carlinhos Anafabético comenta: - “Enquanto as raparigas se aproveitam do dinheiro dele, ele se aproveita das compleições físicas delas, em um intercâmbio justo, onde ninguém sai perdendo.” 

Resumindo, o raparigueiro gosta mesmo é de raparigar, ou seja, de sair, ir às festas, se divertir, tomar umas e pegar rapariga! 

Agora, quando chega no cabaré e a festa tá pegando fogo, é tiro e queda ele gritar o tradicional “queima raparigal”.

sábado, 10 de março de 2018

Oculta autoridade

Bigorrilho no Oásis.

Aconteceu em meados dos anos 90. 

Um conhecido político pediu a um amigo que o levasse escondido para conhecer a Boate Oásis, então famosa casa noturna de Fortaleza, reduto de dança de salão e refúgio dos românticos e das mais festivas balzaquianas da cidade. 

Aí, o amigo acionou o probo garçom Careca para lá montar uma mesa posicionada em lugar mais discreto possível, a fim de garantir o anonimato da autoridade. E assim foi feito.

Tudo ia bem, até o virtuoso cantor Bigorrilho interromper a música para anunciar e saudar o ilustre visitante: - “Senhoras e senhores, é com imensa honra e risonha alegria que recebemos nesta noite maravilhosa a visita de um dos mais importantes políticos do Estado do Ceará. Deputado Fulano de Tal, em nome do professor Henrique, proprietário da casa, seja bem-vindo!"

Ora, depois de poucos segundos de silêncio, surpreso e curioso, o público passou a olhar para o parlamentar que, apressadamente, chamou o amigo e seus asseclas, deixou uma gorda quantia em cima da mesa para pagar a conta, acenou para todos ao redor e tirou o time de campo!

A gargalhada foi geral e o cantor emendou: - “Música, maestro!” 

quinta-feira, 8 de março de 2018

Sobre saúde


“Minha patroa sempre se abre quando passa reclame de remédio na tevê. Será que o Ministério da Saúde a diverte?” (Sitônio da Parangaba)

quarta-feira, 7 de março de 2018

Drummond


Para descontrair um pouco: Vocês sabiam que, apesar de não ter exercido a profissão por muito tempo, o poeta Carlos Drummond de Andrade era farmacêutico? 

Também foi funcionário público, chegando a ser chefe de gabinete do ministro Augusto Capanema, no MEC, nos anos 40.

(Foto: Google)

terça-feira, 6 de março de 2018

Samango Elvis


Ouvi dizer que em 1958, quando puxava serviço militar, Elvis Presley tirou folga do Forte Chaffee, no estado estadunidense do Arkansas, para escondido visitar parentes e praticar um pouco da prodigiosa boemia no Bairro Piedade, na então pacata Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. 

Segundo amigos do nobre Vaval, para fazer a base e lhe servir de quartel-general de suas farras, o samango Elvis teria escolhido o célebre Bar do Juarez, hoje Point Lauro Maia. 

(Foto: Arquivo Olival Sampaio)

sábado, 3 de março de 2018

sexta-feira, 2 de março de 2018

Guacira


Se a vida é uma viagem, o tempo é condução e nós somos passageiros. Isso mesmo, passageiros, efêmeros seres que singram seus alheios caminhos, sem ao menos saberem para onde vão. Eis um dos mistérios da vida. 

Falando em vida, encerrou-se um período da minha existência. Guacira partiu, partiu a minha alma e nós nem nos despedimos... Mas talvez a nossa despedida não tenha ocorrido, para os nossos espíritos permanecerem grudados, um ao outro, no abraço apertado do nosso grande afeto. 

Guacira me ajudou a enxergar o mundo e a me tornar artista. Guacira acudiu-me, protegeu-me, ensinou-me, deu-me valor, incentivou-me e me amou. 

Guazinha, viverei e morrerei com saudade de você. 

(Foto: Arquivo Totonho Laprovitera)

quinta-feira, 1 de março de 2018

Incomuns nomes


Galanteador e namorador que só, para engabelar a sua santa esposa, no Bairro Parquelândia, Epifânio resolveu despistar os nomes de suas queridas na extensa agenda de seu inseparável telefone celular. 

Por ordem alfabética, eis a lista: Andreio; Ânio; Ano Mário; Astrídio; Beatrício; Cíntio; Diano, Elisabétio; Fabíolo; Isabelo; Jaquelínio; Jéssico; Karino; Kátio; Liliano; Luzio; Maiaro; Marílio; Mariso; Mirelo; Nicólio; Raquélio; Rebeco; Tatiano; Terezo... E por aí vai. 

Inquirido sobre a razão desses incomuns nomes, Epifânio é categórico: -“Não discuto, nem caçoo com nome de seu ninguém. Até porque nos dias de hoje tem essa história de gênero e Deus me livre de um processo!”